quarta-feira, 11 de abril de 2012

Resenha - Jogos Vorazes


Então
A minha segunda resenha nesse bendito Falatório vem em homenagem a Regina Umezaki. Sim. Porque já há um tempo que eu queria ler Jogos Vorazes (assim como Amanhã – será que é bom?). Veio o filme, os comentários, e eu fui cair na besteira de comentar que nunca tinha lido. Ao que fui respondido com um “HEREGE!” de Regina, e esse foi o menor dos xingamentos que recebi. Então, tendo em vista os amores desse Raio de Sol, essa resenha vai com selinho especial de homenagem ;D.




Vamos lá?

Pra começar vou logo esclarecer. Assisti ao filme antes de ler o livro.
Então, como não podia deixar de ser, essa resenha sai como uma impressão de ambos.

Katniss Everdeen é uma menina que mora no Distrito  12 do país Panem. Para salvar a sua irmã ela se oferece para participar dos Jogos Vorazes – uma disputa entre 24 adolescentes, onde só um pode permanecer vivo. Ponto.
Me desculpem , mas eu não vou ficar fazendo sinopse. É o que não deve faltar na net por ai, sinopse, ainda mais com o filme... ISH!
Enfim.

Quando eu assisti ao filme, achei muito bom. Ainda não tinha lido o livro, mas mesmo assim, para mim, essa parecia uma boa adaptação. Com algumas ressalvas, porem.

 Fiquei com uma sensação de “retalho”. Aquela sensação de que faltou algo pra grudar as cenas, mesmo tendo entendido a historia toda. E de que tinham algumas outras no lugar errado. Também senti falta de cenas mais emocionantes, de ação e daquelas profundas que te fazem pensar ou sentir como o personagem lá na tela...

E durante o filme foi crescendo mais ainda a vontade de ler o livro. De entender melhor as coisas que assisti. De imaginar e viajar direto para Panem. E, de quebra, fugir do desprezo eterno. E comecei a ler o livro.
Logo no inicio tive alguma resistência, o livro é inteiro escrito em primeira pessoa. Katniss falando dela mesma e sobre a sua visão da historia. Esse tipo de escrita nunca me cativou muito. Prefiro o narrador em terceira pessoa. Mesmo quando ele se centra em um personagem, e escreve somente sobre sua visão e emoções. Quando o autor escreve em primeira pessoa tem uma certa limitação. A escrita em primeira pessoa precisa ser MUITO visceral pra me cativar de vez. Mas enfim.

Continuei a ler, e acabei enveredando na historia. O livro tem três partes claras. Antes dos Jogos; Durante dos jogos (incluindo a preparação); E depois dos jogos. Isso é bom porque você pode se situar bem na historia ate quando está comentando com amigos. Coisa que é meio difícil com outros livros como As Cronicas de Gelo e Fogo ou Dragoes de Eter. Nesses últimos, mesmo conhecendo a historia muito bem, me situar temporalmente na historia fica mais difícil.

Uma coisa que tenho medo com Jogos Vorazes é do romance. Sim. Não sou daqueles tipos que se derretem com historias românticas. Passei longe de Querido John e Crepusculo. Simplesmente não consigo achar graça em ler isso. Não me levem a mal, não sou insensível, mas não consigo passar muito tempo lendo romance da forma que são escritos.. Enfim





Só li o primeiro livro, mas prevejo triangulo amoroso, desses cheios de confusão e sentimentos cruzados. Ainda mais que os livros são em primeira pessoa. Imagino as coisas que Katiniss vai “pensar” durante muuuuitos capítulos. Acabo ficando com um pouco de medo...

No fim, Jogos Vorazes é realmente bom.

A idéia de ditadura, de revolução iminente, de gladiadores moderninhos. Tudo é uma mistura que me intriga e me faz querer saber o que vai acontecer.


Terminei de ler o livro. Tive a certeza de que o filme é uma adaptação, realmente, boa. As mudanças feitas foram sutis, sem alterar demais a historia original. E as cenas acrescentadas (fora da visão Katniss) realmente me ajudaram a entender a historia.
Agora pra terminar, e já esperando receber xingamentos piores dos fanáticos por Jogos Vorazes, eu tenho que dizer.


Gostei mais do filme. Prontofalei.

terça-feira, 20 de março de 2012

Enxurrada


Sou um vagabundo. Faz parte de mim andar por ai sem fazer nada, simplesmente por andar. Ler por horas, assistir filmes, animes, curtas, series, doramas... Há quem diga que isso é vagabundagem, sendo assim: sou um vagabundo.

Acabei me aceitando assim, como alguém que aceita a cor dos olhos. E pra terminar ainda arranjei uma profissão que tem como uma das bases a vagabundagem.

Mas o que...?

Sim. Porque andar por ai, sem fazer aparentemente nada, assistir, ver blog, ler historias, coisas que para muitos significa ócio, para mim significa acréscimo. Existe um mundo enorme para ser conhecido, cheio de vários outros mundos em si. Círculos dentro de círculos. E tudo está aí para ser visto, ouvido, sentido. E não existe coisa mais importante pra quem quer criar. E convenhamos, até quando não é esse o objetivo não tem coisa melhor do que viver aproveitando a vida.

E assim chego ao ponto chave de toda essa balela escrita. Se já é ótimo viver as nossas próprias vidas, imagina viver outras mais? Não me leve a mal, não quero incentivar ninguém a ser fofoqueiro. Estou falando de LIVROS. Quando a gente lê, vive com os personagens, viaja para outra realidade, torce e se emociona.
Há também outros livros, os acadêmicos, os de tese, os didáticos etc e tal. Estes coitados sempre sofrem preconceito, ate mesmo dos ditos amantes da leitura.

Mas o que quero dizer é que até esses (principalmente esses), até mesmo os mais chatos, abrem nossas mentes e expandem nossos horizontes. Ler transforma. E não importa se você lê um livro ilustrado, um Dotoievsk ou um livro de Semiótica. A leitura entra e muda a sua vida como uma enxurrada faz durante uma tempestade.

Então, amiguinhos, aproveitem a vida, façam tudo que se deve, um pouco do que não se deve, e não se esqueçam de ler. Agora pra terminar um bônus. Enjoy. 


Tabaréu


Desde que terminei a faculdade fiquei na vagabundagem. A comum aquela que gente não faz nada além de se divertir, ou às vezes faz NADA mesmo. Mas durante todo esse tempo (quem vê pensa que tenho 30 anos de formado pzst!) estive na OUTRA vagabundagem também e tenho muito que contar.

Saí de Rondônia e vim para São Paulo (passando por Salvador, claro).



Um lugar no meio do continente, matas, pastos, rios enormes e um povo simples e acanhado. Cheio de pequenas coisas complexas em sua singeleza como é próprio da Natureza. Uma cidade pequena de 2000 habitantes contando a zona rural.
Um povo que vive no sítio e faz rodeios, algo totalmente fora do meu cotidiano. Um prato cheio para inspiração.

Depois, uma viagem de mais de 2000 km saindo e minha cidade linda (Salvador), descendo, contornando o litoral, até a enooorme São Paulo. 

Para receber um boom cultural.

As pessoas já gostam de falar mal de SP, a conversa mais freqüente é de que só tem cinza e barulho. O que não é de todo verdade. A cidade tem vários parques e praças espalhados e arvores ao longo de algumas avenidas. É certo que algumas parecem um tanto sombrias, tristes, mas não deixam de ser árvores. Mas o que me excita nesse lugar é a diversidade. Ando pelas ruas olhando prédios Ecléticos ao lado de outros Modernos que por sua vez estão em frente a outro em estilo Art Decó. 


Andar por São Paulo me faz parecer besta olhando para todo canto e soltando exclamações. 




Pra não dizer como eu parecia uma criança na loja de brinquedos quando cheguei à Liberdade. É muita coisa para ver, e vários lugares que pretendo ir assim que puder vários eventos para se tentar encaixar na minha vida de vagabundo trabalhador, várias idéias que surgem do nada. E finalmente o descongelamento de meus projetos. 


Falem o que quiserem, mas esse lugar (tirando só a saudade) está me fazendo bem.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Na ativa


Então... tempo que passei por aqui ne? Fato é que aconteceram MUITAS COISAS. E quando eu falo muitas, falo muitas mesmo. Só pra começar: agora eu moro em SP. Mas isso e as varias outras historias eu não vou contar porque tenho preguiça e ninguém quer saber na minha vida né? Já basta Twitter U.U

Vamos ao que pode interessar então?


Todos sabem da minha preguiça mortal que me impede de fazer um monte de coisas, ela é mais forte que eu. Entre essas várias coisas, uma que eu nunca fiz, assim, por querer foi Resenha. Falo por querer porque a gente sempre é obrigado a fazer algumas na vida acadêmica. Mas isso vai mudar agora.




Apresento-vos: Peregrino